A diferença entre Força e Coragem
Páginas
Seja Bem vindo!
sábado, 26 de março de 2011
A diferença entre Força e Coragem
=)
Uma Questão de escolha...
O coração anda no compasso que pode. Amores não
sabem esperar o dia amanhecer. O exemplo é simples. O filho que chora tem a
certeza de que a mãe velará seu sono. A vida é pequena, mas tão grande nestes
espaços que aos cuidados pertencem. Joelhos esfolados são representações das
dores do mundo. A mãe sabe disso. O filho, não. Aprenderá mais tarde, quando
pela força do tempo que nos leva, ele precisará cuidar dos joelhos dos seus
pequenos. O ciclo da história nos direciona para que não nos percamos das funções.
São as regras da vida. E o melhor é obedecê-las. Tenho pensado muito no valor
dos pequenos gestos e suas repercussões. Não há mágica que possa nos salvar do
absurdo. O jeito é descobrir esta migalha de vida que sob as realidades insiste
em permanecer. São
exercícios simples... Retire a poeira de um móvel e o mundo ficará mais limpo
por causa de você. É sensato pensar assim. Destrua o poder de uma calúnia,
vedando a boca que tem ânsia de dizer o que a cabeça ainda não sabe, e alguém
deixará de sofrer por causa de seu silêncio. Nestas estradas de tantos rostos
desconhecidos é sempre bom que deixemos um espaço reservado para a calma.
Preconceitos são filhos de nossos olhares apressados. O melhor é ir devagar.
Que cada um cuide do que vê. Que cada um cuide do que diz. A razão é simples: o
Reino de Deus pode começar ou terminar, na palavra que que escolhemos dizer. É
simples...
*__*
quarta-feira, 16 de março de 2011
Cristianismo de fato!
"-Cristianismo com mostarda, por favor!!"
O cristianismo se serve só, ou se vive como é ou não é cristianismo????
Certamente um hambúrguer sabe melhor com mostarda, ketchup e alguma salada recém inventada. Um bolo com recheio de chocolate ou marmelada ou balas sortidas é mais atrativo. Um café com açúcar e umas gotas de leite se agradece.
É muito provável que a maioria de nós, quando pequenos, não gostavamos de fígado, quando a mãe se atrevia feliz com a idéia: “Hoje comemos fígado e todos eles vamos comer”. Conheço uma pessoa que a seus muitos anos, ainda, não pode ver fígado. Agora simplesmente não o come. Mas quando criança teve de fazer-lo por decreto maternal. Mais lhe custava. Como o fazia? Primeiro fazia dos recursos mais tradicionais:
dar ao cachorro as escondidas,
deixar-lo debaixo da mesa,
passar de prato em prato do irmão mais próximo...
rssss
Mas todas estas técnicas eram rapidamente desativadas por sua eficaz mãe. Então assim tinha de enfrentar-se com o problema. Solução: muito simples, graças a sua afeição pela mostarda, passava meio parte dessa sustância sobre o filé. Assim conseguia neutralizar aproximadamente uns 85% daquele horrível sabor hepático.
Mas todas estas técnicas de alinhamento, mais ou menos válidas no ramo culinário, falham quando queremos aplicar-las ao cristianismo. Um hambúrguer com mostarda sai melhor, mas cristianismo com mostarda deixa de ser cristianismo. O mesmo se lhe ajuntas nutella ou lhe adicionas leite desnatado.
O Evangelho te pede amar a Deus sobre todas as coisas. “Bem. Sim. Sobre todas as coisas menos sobre meu brinquedo preferido”. Ou seja, cristianismo com ketchup.
O Evangelho te pede tomar a cruz. “Bem, de acordo, mas me passe uma boa almofada para o ombro, contrata-me três ajudantes fiéis para que a carreguem pra mim, e que a cruz seja de madeira mais leve do mercado”. Ou seja, cristianismo com açúcar.
O Evangelho te disse que os puros de coração são os que verão a Deus. “Bem mais não é para tanto, tranqüilo, não já que ser exagerado, se todo o mundo o faz não tem que estar mal”. Ou seja, cristianismo com mel silvestre.
O Evangelho te pede amar a seu inimigo. “Sim. Estou de acordo. Só a este desgraçado o odiarei por toda minha vida”. Ou seja, cristianismo com maionese.
O Evangelho te pede que perdoe setenta vezes sete. “bem mais a este não. É que é um caso especial. O que ele me fez é imperdoável”. Ou seja, cristianismo com leite condensado.
O Evangelho te pede desapegar de teus apegos. “Sim. O que acontece é que estamos no século do consumismo, então tenho que comprar e comprar, dá no mesmo se não preciso”. Ou seja, cristianismo com tomate.
O Evangelho te convida a oração. “Sim, é importante, mas não tenho tempo, não vê que sou uma pessoa muito ocupada? O tempo livre deve ser melhor para um café, um cigarro, uma festa”. Ou seja, cristianismo com recheio sabor chocolate.
O Evangelho te pede interromper seu caminho para curar ao que está atirado nas ruas. “Eu sei. Mas hoje em dia é perigoso. Não se sabe o que pode acontecer. Igual que quando lhe ajudas não te agradece”. Cristianismo com leite desnatado e um pouco de marmelada.
O Evangelho te pede fidelidade. “Bem mais cada um tem que ter suas próprias idéias, eu compartilho muitas coisas das que disse Jesus, mas não estou de acordo em alguns pontos da moral”. Ou seja, cristianismo com balas sortidas.
O Evangelho te disse que estás de passagem, que a vida é um sopro, que a aproveites minuto a minuto. “Sim, bem, mas tampouco há que amargar-se, há que aproveitar a vida fazendo o que se gosta de fazer, não sabes bem que eu me deixo levar pela preguiça”. Ou seja, cristianismo com mostarda. Cristianismo com mostarda, por favor!
Ao seu Evangelho,
Cristo não lhe pôs ketchup nem maionese nem tomate.
Ele não agregou açúcar nem mel silvestre nem balas sortidas.
Ele não cobriu com recheio sabor chocolate nem marmelada.
Ele não adicionou leite condensado nem leite desnatado.
Cristo não neutralizou seu Evangelho com mostarda.
O Cristianismo se serve só. Ou se vive como é ou não é Cristianismo.
(Autor?? To pesquisando saber kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk)